Total de visualizações de página

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

lessons from the horror

lessons from the horror
Lessons from the horror
The college is the only Max Rayne Jerusalem where Israeli and Palestinian children study together
CARMEN RENGEL Jerusalem 1 SEP 2014 - 17:21 EDT
Filed in:


     Operation Limit Protector
    
     Jerusalem
    
     Universal primary education
    
     Israel
    
     Palestinian Territories
    
     primary education
    
     education Law
    
     Arab-Israeli Conflict
    
     Palestine
    
     geopolitics
    
     near East
    
     conflicts
    
     Asia
    
     Policy

Max Rayne school girls read in one of his classes. / DAVID SILVERMAN (GETTY)
Recommend on Facebook43
Twittear2
Send to LinkedIn0
Send to TuentiEnviar to KindleEnviar to MenéameEnviar to Eskup
EnviarImprimirSalvar
Efrat Mayer does not need a megaphone. His voice is heard even in the ranks of the background, and this is because before 400 people. "We got $ 5,000 (11,000 dollars) to Gaza in a few days and start packing humanitarian aid", informs happy. Efrat is one of the coordinators of the Max Rayne school, or side by side, as we all know, the only educational center in Jerusalem which they study together Israeli and Palestinian children, about 600, who also taught Hebrew and Arabic, history of a side and the other lines of war and especially lessons in humanity to understand who others want to turn into adversaries.
The speech is brief. Serves to thank the hundreds of teachers, parents and children gathered at the gates of the school into a new gear, possibly the last, as they have done every Sunday since the beginning of Operation Threshold Shield in Gaza. Without the strengthening of peace and values ​​that gives the Side by side, young people would be passing holiday full of anguish, each in your neighborhood, in your environment, listening threats and curses on the contrary. It was necessary to unite them again. And they succeeded, a weekly march without banners or flags in which the only motto is the shirt of students: walk together, written in three languages​​.
MORE INFORMATION

     The main challenge of Gaza: rebuilding more than 17,000 homes
     Abbas intends to unilaterally create a Palestinian state
     Israel and Hamas share an ceasefire in Gaza "complete and indefinite"
     Israel uses the height of jihadism in its war with Hamas

Kifah Abu Shamaine, father of Mahmud of eight years, explains as she walks her son "needed something that showed what he learned in college did not lose the war. Walk, even in silence as he does sometimes means moving forward. It is a symbol. It gave us peace and confidence in these weeks, "he acknowledged. There are mothers and Shelly - impossible to note the surname while out running for your little skater will not fall - who refuse to be seen as "rare animals" of the city. "We are convinced that bringing the kids here are creating a new generation of citizens who know directly, without prejudice or shadows, which overthrew walls. They see their friends, not a flag. Learn from them every day, "says excited.
The college was established in 1998 and now teaches children from preschool to the end of high school. Is situated between the Israeli neighborhood of Patt and the Palestinian Beit Safafa. In each room there is a teacher and another Israeli Arab, who use both languages ​​interchangeably. The portfolios mingle Christians, Muslims and Jews of various trends. There is, for example, Rabbi Yehiel Grenimann, advocating a model study that has already been exported to five Israeli cities, and that shelters children from any social stratum.
Uri Ben Zion, father of tireless redheaded, points out that in the vicinity of the college a "community of friends" was created. Hugs and kisses as they come up in the march Realize your statement. Recognizes that not everyone of your surroundings who likes bet educational for your child. "It's hard, but it's more honest. My brothers sometimes can not talk to my son because it exposes dilemmas. Here are not indoctrinated racism. Here there is space to demonstrate that, in practice if we already live together, even if we do not look in, if one day we repair that one on our side is another 'I', cease to hurt us, "he insists.
Today young people start new school semester without bombs or rockets in Gaza, and the merit of having kept alive his friendship and his respect for who speaks and prays and looks different, but it is not.

LIÇÕES CONTRA O HORROR

lições contra o horror

Lições contra o horror

O colégio Max Rayne é o único de Jerusalém no qual crianças israelenses e palestinas estudam juntas

Efrat Mayer não precisa de um megafone. Sua voz é ouvida até nas fileiras do fundo, e isto porque está diante de 400 pessoas. “Conseguimos 5.000 dólares (11.000 reais) para Gaza e em alguns dias começaremos a empacotar a ajuda humanitária”, informa feliz. Efrat é uma das coordenadoras do colégio Max Rayne, ou Lado a lado, como todos o conhecem, o único centro educativo de Jerusalém no qual estudam juntos crianças israelenses e palestinas, por volta de 600, que aprendem igualmente hebraico e árabe, história de um lado e do outro das linhas de guerra e, sobretudo, lições de humanidade para entender a quem outros querem transformar em adversários.
O discurso é breve. Serve para agradecer as centenas de professores, pais e crianças que se reuniram nas portas da escola em uma nova marcha, possivelmente a última, como as que realizaram em cada domingo desde o início da Operação Limite Protetor em Gaza. Sem o reforço de paz e valores que dá o Lado a lado, os jovens estariam passando férias cheias de angústia, cada qual em seu bairro, em seu ambiente, escutando ameaças e maldições sobre o contrário. Era necessário uni-los de novo. E conseguiram, uma marcha semanal sem cartazes nem bandeiras na qual o único lema está na camiseta dos estudantes: Caminhemos juntos, escrito em três idiomas.
Kifah Abu Shamaine, pai de Mahmud, de oito anos, explica enquanto caminha que seu filho “precisava de algo que evidenciasse que o que aprendeu no colégio não se perde com a guerra. Caminhar, mesmo em silêncio como ele faz às vezes, significa avançar. É um símbolo. Isso nos deu paz e confiança nessas semanas”, reconheceu. Existem mães como Shelly – impossível anotar o sobrenome enquanto sai correndo para que sua pequena patinadora não caia – que se negam a serem vistas como “animais raros” da cidade. “Estamos convencidos de que trazendo as crianças aqui estamos criando uma nova geração de cidadãos que se conhecem diretamente, sem preconceitos nem sombras, que derrubamos muros. Eles veem seus amigos, não uma bandeira. Aprendemos com eles a cada dia”, diz emocionada.
O colégio foi criado em 1998 e agora ensina crianças da pré-escola até o final do colegial. Está situado entre o bairro israelense de Patt e o palestino de Beit Safafa. Em cada sala existe um professor árabe e outro israelense, que usam indistintamente os dois idiomas. Nas carteiras se misturam cristãos, muçulmanos e judeus de diversas tendências. Ali está, por exemplo, o rabino Yehiel Grenimann, defendendo um modelo de estudos que foi já exportado para cinco cidades israelenses, e que abriga crianças de qualquer estrato social.
Uri Ben Tzion, pai de um incansável ruivo, frisa que nos arredores do colégio foi criada uma “comunidade de amigos”. Os abraços e beijos dos que vão aparecendo na marcha constatam sua afirmação. Reconhece que não é todo mundo do seu entorno que gosta da aposta educativa para seu filho. “É duro, mas é mais honesto. Meus irmãos às vezes não conseguem falar com meu filho pois ele expõe dilemas. Aqui não são doutrinados no racismo. Aqui existe espaço para demonstrar que, se na prática já vivemos juntos, mesmo que não nos olhemos, se um dia repararmos que a pessoa do nosso lado é outro ‘eu’, deixaremos de nos machucar”, insiste.
Hoje os jovens iniciam novo semestre escolar, sem bombas nem foguetes em Gaza, e com o mérito de ter mantido viva sua amizade e seu respeito por quem fala e reza e parece diferente, mas não é.